á quatro anos, o empresário Pedro Moro trocou as três lojas de DVDs que tinha em shoppings centers por uma loja virtual. Hoje, ele fatura 50% a mais do as três lojas juntas e só tem um terço dos funcionários.
“Eu tenho uma estrutura bem mais enxuta, sem vendedor comissionado, pois a venda é toda feita pela Internet. Além disso, não existe a necessidade de ter um gerente para cada período de trabalho na loja, 365 dias por ano, 24 horas por dia”, revela Pedro.
Segundo o empresário, na Internet não tem lugar para a simpatia ou lábia de vendedor. O único meio de convencer o cliente é o preço. Por isso, as promoções estão por toda parte, todos os dias. De acordo com Pedro, a concorrência na WEB é bem maior do que numa loja física.
“Você está a um clique da pessoa desistir de comprar na sua loja e comprar na do concorrente. Em um piscar de olhos, o internauta faz a comparação de todos os preços e qualidade dos serviços. Na loja física, a pessoa tem que pensar duas vezes, pegar o carro, ir para outro lugar”, opina Pedro.
O empresário contratou o web designer Rubens Neistein para montar o site. Rubens cobra entre R$ 3 mil e R$ 7 mil pelo serviço. A estratégia é estimular o consumidor a navegar o maior tempo possível e, assim, gastar mais. Hoje, em média, cada cliente compra três DVDs pelo site.
“Alguém está na tela de um filme e, se gostou, a gente pode indicar filmes que sejam parecidos com aquele ou que tenham o mesmo ator, por exemplo. Basta clicar no nome do ator e ver a relação de todos os filmes que ele fez. No mundo real, isso é uma coisa difícil você fazer. No virtual é muito mais rápido e prático”, explica Rubens.
Para vender pela Internet é preciso ter mais do que uma salinha com computador, pois o consumidor virtual quer pronta entrega. Por isso, estoque é essencial. No caso de Pedro Moro, metade do escritório é usada para guardar mais de cinco mil títulos de DVDs. Depois que o pedido chega, a encomenda é pesada, embalada e a entrega é feita pelos Correios.
LOJAS ON-LINE PARA ALUGAR
Quem não tem dinheiro para montar a loja on-line, tem a opção de alugar uma. O empresário Guilherme Rudnitzki aluga salas de seu shopping virtual. Ele hospeda lojistas por R$ 99 ao mês e, na “loja” alugada, é possível cadastrar até 200 produtos.
O locatário escolhe as características do produto que vai divulgar, como tamanho, cor ou voltagem. Já para quem quer exportar, a loja faz conversões automáticas para moedas estrangeiras.
“O sistema é self service, ou seja, a pessoa entra e se cadastra rapidamente. Não é preciso solicitar um técnico, pois é um sistema orientado ao lojista, não ao técnico”, conta Guilherme.
O shoping virtual também oferece para os lojistas recursos de segurança.
“Se houver uma tentativa de compra fraudulenta, você coloca aquele cliente numa lista negra, que é compartilhada pelo conjunto de lojas”, conta o empresário.
Atualmente, o site hospeda 500 inquilinos. Um deles é o empresário Sérgio Cruz, dono de uma loja de instrumentos musicais. Há um ano e meio, ela aluga a loja virtual.
“Tanto o site quanto a loja, um acaba puxando o outro. A gente tem muitos acessos de fora de São Paulo. Quando esses clientes vêm para cá, acabam vindo conhecer a loja”, diz Sérgio.
O empresário cadastrou mais de três mil produtos na loja virtual. Ele precisa apenas de um funcionário para encaminhar os pedidos e fazer as atualizações na Internet.
Hoje, as vendas on-line representam 20% do faturamento da empr
Montar sua loja sem ter medo!
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